A turma em que participamos foi a primeira das muitas que passaram pelos multiplicadores do NTE II. Lembro-me que sentíamos uma grande ansiedade para utilizar a máquina, mas o grande problema era entender o que seria a ‘informática educativa’. Tivemos 180 horas de trabalho efetivo entre estudos sobre metodologia de projetos educacionais, a teoria das inteligências múltiplas de Gardner, conhecimentos básicos de hardware e software, reflexões sobre tecnologia educacional dentre outros assuntos abordados, enquanto elaborávamos, em grupo, projetos de aprendizagem que foram apresentados na culminância do curso. Durante todo o ano letivo nos preparávamos para assumir uma nova função na escola: seríamos professores gerentes de laboratórios de informática educacional, função hoje denominada professores articuladores das práticas educativas nos laboratórios.
Desde setembro de 2003 estamos atuando no laboratório de informática. No entanto nos deparamos com questões que travam o processo de inserção das novas tecnologias da informação e comunicação mais especificamente a informática na prática pedagógica como:
1 – Por que o professor não trabalha com metodologia de projetos, como sugere o PROINFO?
2 – Por que os docentes não dedicam o tempo necessário para elaborar – executar – avaliar – reelaborar projetos de aprendizagem com seus alunos?
3 – É necessário o professor sentir medo de ser substituído pela máquina?
4 – Como o professor criará ambientes de aprendizagem, nos quais os alunos construam o seu conhecimento, ao invés de o professor transmitir informação ao aluno obedecendo ao que aprendeu durante sua formação?
E vocês, o que pensam sobre estas questões? Já se depararam com elas em suas práticas?
E vocês, o que pensam sobre estas questões? Já se depararam com elas em suas práticas?